Espaço para mostrar meus objetos pessoais, ou melhor, meus textos jornalísticos,durante minha divagação pela vida.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Rodorei Transportes dribla estradas ruins com logística e frota renovada
Um dos maiores desafios para o próximo governo será conciliar o desenvolvimento econômico e boas condições das estradas brasileiras. De acordo com o estudo da Confederação Nacional de Transportes (CNT), a má qualidade das estradas provoca aumento médio de 28% no custo do transporte rodoviário de carga. Só em relação ao consumo de combustível, o aumento do custo de transporte pode chegar a 5%, comparado aos veículos que trafegam em rodovias com excelente pavimentação.
Outro dado alarmante foi a divulgação da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) sobre a falta de alternativas para escoar a safra brasileira de grãos, que neste ano deve atingir novo recorde, que provocou a explosão dos custos logísticos do agronegócio. Nos anos de 2003 a 2009, os gastos de transportes saltaram, em média 147%, enquanto a inflação subiu 48%.
“Por conta desses gargalos na infraestrutura, a Rodorei Transportes investe em novos métodos logísticos de acordo com o perfil de cada parceiro. Oferecendo maior controle e identificação de oportunidades de redução de custos, redução nos prazos de entrega e aumento da qualidade no cumprimento do prazo”, explica o gerente executivo André Pinho.
Outro dado alarmante foi a divulgação da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) sobre a falta de alternativas para escoar a safra brasileira de grãos, que neste ano deve atingir novo recorde, que provocou a explosão dos custos logísticos do agronegócio. Nos anos de 2003 a 2009, os gastos de transportes saltaram, em média 147%, enquanto a inflação subiu 48%.
“Por conta desses gargalos na infraestrutura, a Rodorei Transportes investe em novos métodos logísticos de acordo com o perfil de cada parceiro. Oferecendo maior controle e identificação de oportunidades de redução de custos, redução nos prazos de entrega e aumento da qualidade no cumprimento do prazo”, explica o gerente executivo André Pinho.
Outra alternativa encontrada pela Rodorei Transportes que pesa na competitividade do custo/benefício de suas tarifas é a renovação da frota de caminhões a cada três anos. “A troca da frota evita as perdas de cargas durante o transporte, problemas para o trânsito e o aumento das emissões de poluentes nos centros urbanos”, ressalta ele.
Segundo André Pinho, a matriz brasileira de transporte é quase toda baseada em rodovias. Hoje 60% de toda carga movimentada no País é transportada por caminhões. Teoricamente, isso implicaria ter uma malha rodoviária boa para atender à demanda, cada vez mais crescente. Infelizmente, ainda não é isso o que acontece. “Por isso, a Rodorei Transportes está sempre atenta para compensar, para seus clientes e parceiros, as consequências que poderiam advir das péssimas condições dos pavimentos na busca de uma competitividade bem acima da média”, diz André Pinho.
PerfilHá duas décadas no mercado, a Rodorei Transportes tem sua sede em São Paulo, com filiais no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais e Sergipe, além de diversos pontos de apoio dentro dos clientes, como na Eluma, por exemplo. Segue um modelo de negócios diferenciado, com foco em soluções completas, atuação especializada na segmentação do mercado, apresentando respostas customizadas e inovadoras, e focada em contratos de longo prazo.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Mercure SP Norte participa com o Fior d´Italia do festival gastronômico São Paulo Restaurant Week
Os apreciadores da boa culinária, não podem perder a maratona gastronômica da 6ª edição do Restaurant Week, que acontece entre os dias 1º e 14 de março. A novidade deste ano é o menu exclusivo oferecido pelo restaurante do Mercure SP Nortel em Santana, o Fior d´Italia, com preço fixo de R$ 25 (almoço) e R$39 (jantar).
Em um amplo espaço e decoração moderna, a casa conta com um charmoso bar, perfeito para uma happy hour com amigos. A cozinha, a cargo do chef Aldo Teixeira, mantém os padrões com receitas que misturam a tradição italiana à culinária nacional.
Neste ano, o chef preparou um cardápio especial para o evento, com entrada, prato principal e sobremesa. O cliente tem a opção de escolher o menu dentre três sugestões no almoço e jantar com preço fixo. Valores com os quais não seria possível apreciar as iguarias do restaurante do Mercure SP Nortel, em Santana.
Serviço
Mercure São Paulo Nortel - Av. Luis Dumont Villares, 400 – Santana – Reservas ligue no telefone: 55 (11) 2972-8111 ou reservas.mercurenortel@accor.com.br
Andressa Besseler
http://www.baressp.com.br/barreporter/rep.asp?n=8703&canal=2
Cores claras e iluminação ajudam a melhorar o conforto da residência
Por Andressa Besseler - Jornal Imóvel & Cia
Para enfrentar os dias de muito calor nada melhor do que deixar o ambiente da casa agradável. Com medidas simples e pequenas mudanças, é possível deixar a casa mais fresca e funcional. Os tecidos leves, cores claras e a iluminação são essenciais para o conforto.
A arquiteta Sandra Montero, coordenadora da Perfecto Arquitetura e Interiores, em São Caetano do
Sul, destaca duas medidas simples: as trocas das lâmpadas incandescentes por fluorescentes e acabar
com o excesso de objetos nos cômodos. “Apague as luzes! Lâmpadas incandescentes aquecem a casa.
Troque-as pelas fluorescentes e mantenha-as apagadas
Há também as soluções tecnológicas, como o arcondicionado, que traz conforto imediato, mas interfere
na arquitetura para serem instalados.”O segredo para quem quer ter uma casa fresquinha é facilitar a
circulação de ar pelos cômodos, deixando a porta e janelas de quartos sempre abertas”, diz a arquiteta.
As cores também devem ser usadas a favor da decoração e ajudam a melhorar o conforto da
residência. Elas também podem ampliar ou reduzir os espaços. Tons quentes e fortes costumam diminuir, pois criam uma sensação de proximidade. Já as cores frias e claras ampliam, transmitindo profundidade. “Cores neutras e as “brancas neves” ampliam o ambiente dando uma
sensação de frescor. Cores claras irradiam calor, ou seja, não absorve os raios solares, deixando a casa mais fresca. Quando você olha um ambiente com uma decoração mais leve e colorida muda a percepção de calor”, ressalta Sandra Montero.
Outra medida que enfatiza a arquiteta Sandra é o cuidado da ventilação. Segundo ela, deixar as janelas
abertas, mantêm o ambiente ventilado. Feche a veneziana, não o vidro. Esqueça aquela cortina pesadona da sua sala. Escolha um modelo claro e leve, que balance com o vento. Invista numa cortina de voil branco ou tons naturais. Persianas, rolos, tela solar também são ótimos recursos para isso”, aponta ela.
- Excesso de objetos torna os espaços mais abafados.
Portanto, retire bibelôs, abajures, artigos de madeira;
- Escolha os tecidos naturais e leves na decoração (tapetes,
estofados e cortinas) porque eles retém menos calor dentro
da casa;
- Se for possível, elimine cores escuras das paredes. Dê
preferência a tonalidades claras e pastel. Use tinta, papel
de parede ou adesivos;
- Substitua tapetes peludos e de cores escuras ou fortes
por peças de fios curtos e tons pastel
Dicas para ter uma casa mais arejada
Design rupestre da Serra da Capivara dribla a miséria e a depredação ambiental
As peças da Serra da Capivara são vendidas em oito Estados brasileiros e exportadas para a Itália. Há negociações para que cheguem também à Holanda e
à Grécia. Com o apoio da Fundação Museu do Homem Americano (Fumdham), entidade presidida pela arqueóloga Niéde Guidon, o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) ajudou a capacitar os antigos caçadores e agricultores para a função de ceramista, buscando um resgate cultural em suas raízes e visitando museus para começar a dar um novo formato aos produtos confeccionados.
à Grécia. Com o apoio da Fundação Museu do Homem Americano (Fumdham), entidade presidida pela arqueóloga Niéde Guidon, o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) ajudou a capacitar os antigos caçadores e agricultores para a função de ceramista, buscando um resgate cultural em suas raízes e visitando museus para começar a dar um novo formato aos produtos confeccionados. Na produção de suas peças, a Cerâmica Serra da Capivara tem a preocupação de retratar a cultura local em dois níveis: no design e nas técnicas de fabricação. No primeiro caso, desde a pré-história os povos que habitavam essa região trabalhavam com argila na fabricação de cerâmica com finalidades diversas, como urnas funerárias e peças utilitárias, como comprovam as pesquisas arqueológicas na região. Foi uma opção consciente retratar nas peças réplicas das pinturas rupestres encontras nos paredões que formam o grande patrimônio cultural, já tombado pela Unesco, do maior complexo de sítios arqueológico das Américas. "O trabalho desenvolvido pelos artesãos tem beleza, funcionalidade e também o valor social agregado que contribui com o desenvolvimento da região e protege o patrimônio cultural e ecológico do Parque", conta Girleide.
Leia a matéria na íntegra no site: http://www.artesanatonarede.com.br/noticias/exibir.php?id=2507
O avanço continua na categoria com a mobilização de todos
Estamos no caminho das mudanças. Com a promessa de dar continuidade as mudanças sociais provocadas nas duas gestões do presidente Lula, a ex-ministra Dilma Rousseff assume o governo federal com muito expectativa, por ser a primeira presidenta do Brasil.
Os trabalhadores, além de exercerem o seu papel dentro das empresas, precisam participar ativamente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá e nos ajudar a colocar nosso bloco na rua para também estimular e fazer as mudanças acontecerem, em várias vertentes: avanços na PLR, Campanha Salarial, na política (pela aprovação da redução da jornada de trabalho sem diminuição de salário) e também no campo econômico (garantir menos juros e mais dinheiro circulando).
Por isso tudo, 2011 tem tudo para ser um ano de muita mobilização e os metalúrgicos devem participar desse movimento, como historicamente sempre o fez. É a oportunidade de avançar como “nunca antes na história deste país”, para lembrar uma frase famosa do presidente mais popular que já tivemos. Confira abaixo toda a movimentação realizada pelo Sindicato neste começo de ano.
Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá garante reintegração na Magneti Marelli
Reintegração do trabalhador na Magneti Marelli. Os diretores Marcão (esq p/ dir.), Valdir, Sapão, Alexandre, Dº Marcelo e Carmino
Na última sexta-feira, dia 14/01, o Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá acompanhou a reintegração do companheiro Alexandre Marcos de Souza na empresa Magneti Marelli.
O trabalhador, integrante da Cipa desde o dia 31/07/2009 ainda estava no período de estabilidade, quando foi surpreendido, no dia 14/12/2010, ao receber a demissão da empresa de forma injustificada. A Marelli alegou problemas administrativos.
Alexandre procurou o Departamento Jurídico do Sindicato que entrou com pedido de tutela antecipada para ser reintegrado a empresa.
A juíza do Trabalho, Drª Patrícia Almeida Ramos, concedeu a liminar de reintegração ao trabalhador no dia 14/01. No mesmo dia, os diretores do Sindicato, Marcelo Firmino da Silva, advogado do Sindicato e a oficial de justiça, Claudia Aderaldo Sintra, acompanharam a reintegração do trabalhador. “Toda a ação mostra que o trabalhador deve procurar ajuda no Departamento Jurídico do Sindicato. Sempre estaremos atentos contra as demissões injustificadas e lutando pela garantia de emprego dos companheiros”, finalizou o advogado Marcelo Firmino da Silva.
Os trabalhadores, além de exercerem o seu papel dentro das empresas, precisam participar ativamente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá e nos ajudar a colocar nosso bloco na rua para também estimular e fazer as mudanças acontecerem, em várias vertentes: avanços na PLR, Campanha Salarial, na política (pela aprovação da redução da jornada de trabalho sem diminuição de salário) e também no campo econômico (garantir menos juros e mais dinheiro circulando).
Por isso tudo, 2011 tem tudo para ser um ano de muita mobilização e os metalúrgicos devem participar desse movimento, como historicamente sempre o fez. É a oportunidade de avançar como “nunca antes na história deste país”, para lembrar uma frase famosa do presidente mais popular que já tivemos. Confira abaixo toda a movimentação realizada pelo Sindicato neste começo de ano.
Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá garante reintegração na Magneti Marelli
Reintegração do trabalhador na Magneti Marelli. Os diretores Marcão (esq p/ dir.), Valdir, Sapão, Alexandre, Dº Marcelo e CarminoNa última sexta-feira, dia 14/01, o Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá acompanhou a reintegração do companheiro Alexandre Marcos de Souza na empresa Magneti Marelli.
O trabalhador, integrante da Cipa desde o dia 31/07/2009 ainda estava no período de estabilidade, quando foi surpreendido, no dia 14/12/2010, ao receber a demissão da empresa de forma injustificada. A Marelli alegou problemas administrativos.
Alexandre procurou o Departamento Jurídico do Sindicato que entrou com pedido de tutela antecipada para ser reintegrado a empresa.
A juíza do Trabalho, Drª Patrícia Almeida Ramos, concedeu a liminar de reintegração ao trabalhador no dia 14/01. No mesmo dia, os diretores do Sindicato, Marcelo Firmino da Silva, advogado do Sindicato e a oficial de justiça, Claudia Aderaldo Sintra, acompanharam a reintegração do trabalhador. “Toda a ação mostra que o trabalhador deve procurar ajuda no Departamento Jurídico do Sindicato. Sempre estaremos atentos contra as demissões injustificadas e lutando pela garantia de emprego dos companheiros”, finalizou o advogado Marcelo Firmino da Silva.
Site de divulgação: http://www.cntm.org.br/materia.asp?id_CON=6641
Preço da terra é o principal chamariz na expansão da pecuária bovina na Amazônia
Por Andressa Besseler, da Agência Envolverde
Nos últimos 30 anos, aumentou descontroladamente o processo de ocupação na Amazônia. O ápice ocorreu durante o regime militar, com a ajuda do governo federal financiando, através da Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia), a pecuária extensiva na região e milhares de hectares de florestas transformados em pasto.
O alerta foi feito por André Muggiatti, do Greenpeace, durante o Seminário Conexões Sustentáveis: São Paulo x Amazônia, ontem (14/10), em São Paulo.
Com o objetivo de entender como a cidade de São Paulo pode causar impactos na floresta amazônica, Muggiatti apresentou informações sobre o uso da terra na Amazônia Legal.
Numa sinopse recheada de dados, ele relembrou que o desmatamento na Amazônia começou na etapa colonial com a sesmaria, sistema agrário-mercantil. “Nas décadas de 70 e 80 foram criadas condições para a ocupação da região com abertura de estradas, estímulo à migração, estímulo estatal e pecuário, condições para o estabelecimento de cultura de grãos no cerrado e o surgimento do Proálcool”, explica ele.
Dados de um estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), constata que 86% do desmatamento estão no máximo há 25 quilômetros da região amazônica.
Pecuária na Amazônia
No contexto atual, o Brasil está posicionado como o maior rebanho de gado do mundo. O país consome 75% da carne que produz e 25% da produção é destinada às exportações. “O brasileiro ocupa o segundo posto de consumo per capita de carne. Só perde para Argentina. É uma cultura arraigada desde o século XIX e precisa ser combatida para reduzir os impactos na Amazônia”, ressalta Muggiatti.
Para ter uma noção da realidade trágica, entre 2003 e 2006 o rebanho bovino cresceu 10 milhões. Sendo que 96% desse crescimento ocorreu na Amazônia Legal. “Nesta região, os abatedouros que portavam o Serviço de Inspeção Federal (SIF) no ano de 2004 eram 27. Já em 2007 o número saltou para 87”, conta ele.
Um dos principais problemas apontados pelo Greenpeace na expansão da pecuária predatória na Amazônia é o preço da terra. Cada hectare custa R$250. Para os produtores de grãos o valor sobe um pouco mais.
Outros fatores apontados pela instituição foram: aumento da produção das commodities no Sul do país; aumento da demanda mundial e nacional por carne, e o fato da região amazônica ter linhas de crédito bancários privados que investem no setor R$ 5 bilhões por ano.
Para André Muggiatti uma das soluções para reduzir o avassalador processo predatório na Amazônia seria a criação de algo como o PAC (Programa da Aceleração do Crescimento) só que relacionado à Conservação. “Temos que realizar uma nova avaliação de diversas medidas adotadas pelo governo, como rever o Conselho Monetário Nacional que concede crédito a infratores ambientais, diminuir a grilagem, regularizando até 10 módulos mínimos (corresponde a mil hectares) e protestos contra o Projeto Floresta Zero (PL 6.424 de 2005)”, afirma ele.
A idéia do Greenpeace é zerar o desmatamento na Amazônia e em outras florestas tropicais até 2015, aliando desenvolvimento, uso responsável dos recursos naturais e conservação da biodiversidade.
*A cobertura do evento foi realizada em conjunto pelo Movimento Nossa São Paulo, Mercado Ético e Envolverde, sob a coordenação de Naná Prado.
site divulgação: http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/1936
Nos últimos 30 anos, aumentou descontroladamente o processo de ocupação na Amazônia. O ápice ocorreu durante o regime militar, com a ajuda do governo federal financiando, através da Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia), a pecuária extensiva na região e milhares de hectares de florestas transformados em pasto.
O alerta foi feito por André Muggiatti, do Greenpeace, durante o Seminário Conexões Sustentáveis: São Paulo x Amazônia, ontem (14/10), em São Paulo.
Com o objetivo de entender como a cidade de São Paulo pode causar impactos na floresta amazônica, Muggiatti apresentou informações sobre o uso da terra na Amazônia Legal.
Numa sinopse recheada de dados, ele relembrou que o desmatamento na Amazônia começou na etapa colonial com a sesmaria, sistema agrário-mercantil. “Nas décadas de 70 e 80 foram criadas condições para a ocupação da região com abertura de estradas, estímulo à migração, estímulo estatal e pecuário, condições para o estabelecimento de cultura de grãos no cerrado e o surgimento do Proálcool”, explica ele.
Dados de um estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), constata que 86% do desmatamento estão no máximo há 25 quilômetros da região amazônica.
Pecuária na Amazônia
No contexto atual, o Brasil está posicionado como o maior rebanho de gado do mundo. O país consome 75% da carne que produz e 25% da produção é destinada às exportações. “O brasileiro ocupa o segundo posto de consumo per capita de carne. Só perde para Argentina. É uma cultura arraigada desde o século XIX e precisa ser combatida para reduzir os impactos na Amazônia”, ressalta Muggiatti.
Para ter uma noção da realidade trágica, entre 2003 e 2006 o rebanho bovino cresceu 10 milhões. Sendo que 96% desse crescimento ocorreu na Amazônia Legal. “Nesta região, os abatedouros que portavam o Serviço de Inspeção Federal (SIF) no ano de 2004 eram 27. Já em 2007 o número saltou para 87”, conta ele.
Um dos principais problemas apontados pelo Greenpeace na expansão da pecuária predatória na Amazônia é o preço da terra. Cada hectare custa R$250. Para os produtores de grãos o valor sobe um pouco mais.
Outros fatores apontados pela instituição foram: aumento da produção das commodities no Sul do país; aumento da demanda mundial e nacional por carne, e o fato da região amazônica ter linhas de crédito bancários privados que investem no setor R$ 5 bilhões por ano.
Para André Muggiatti uma das soluções para reduzir o avassalador processo predatório na Amazônia seria a criação de algo como o PAC (Programa da Aceleração do Crescimento) só que relacionado à Conservação. “Temos que realizar uma nova avaliação de diversas medidas adotadas pelo governo, como rever o Conselho Monetário Nacional que concede crédito a infratores ambientais, diminuir a grilagem, regularizando até 10 módulos mínimos (corresponde a mil hectares) e protestos contra o Projeto Floresta Zero (PL 6.424 de 2005)”, afirma ele.
A idéia do Greenpeace é zerar o desmatamento na Amazônia e em outras florestas tropicais até 2015, aliando desenvolvimento, uso responsável dos recursos naturais e conservação da biodiversidade.
*A cobertura do evento foi realizada em conjunto pelo Movimento Nossa São Paulo, Mercado Ético e Envolverde, sob a coordenação de Naná Prado.
site divulgação: http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/1936
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Quanto menos água, melhor - Revista Água
| Quanto menos água, melhor | Edição 3 |
| Setor de papel e celulose enfrenta o desafio da sustentabilidade |
| Por Michelle Barreto e Andressa Besseler |
Depois de mais de quinze anos de tramitação no Congresso do PL 203/91, que propunha uma Política Nacional de Resíduos Sólidos e jamais foi aprovado, o governo federal resolveu tomar a dianteira do processo. Em setembro, com direito a cerimônia e discursos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi pessoalmente encaminhar à Câmara dos Deputados um novo projeto de lei, desta vez de autoria do próprio Executivo - fruto de um trabalho que envolveu dez ministérios e várias organizações da sociedade civil. Em meados de outubro, o PL 1991/07 foi apensado ao anterior e pode ser votado ainda este ano. Se aprovado, finalmente o país terá uma legislação para os resíduos sólidos. "Essa lei é uma parte do tripé que se complementa com a lei do saneamento e a dos consórcios", afirma Luciano Zica, secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente. Um dos pontos de destaque do projeto é a logística reversa, ou seja, os fabricantes serão responsáveis pela coleta de seus produtos, tanto para encaminhá-los à reciclagem como para a disposição final. Na opinião de Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, essa nova proposta para uma Política Nacional de Resíduos Sólidos "é uma contribuição importante para alterar as atuais práticas de produção e consumo e transformá-las em práticas de bases sustentáveis". O projeto prevê instrumentos financeiros, como incentivos fiscais ou créditos especiais, para que tanto o setor público quanto o Alguns setores são extremamente hidrointensivos, pois vivem de transformar a água em seu próprio produto, como as indústrias de cerveja ou refrigerantes. As fábricas de papel e celulose não chegam a tanto, mas as folhas secas nas portas da saída disfarçam quanta água ficou pelo caminho, evaporada do que, no princípio, era uma polpa encharcada. Pedaços de toras de eucalipto, portanto, são apenas uma parte da matéria-prima, pois a água é um insumo essencial. "Como a água é empregada como veículo das fibras dentro dos processos de fabricação de celulose e papel, ela tem uma importância vital para o setor", afirma Nei Lima, coordenador da Comissão Técnica de Meio Ambiente da Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. Houve um tempo em que a água era abundante e a legislação, permissiva, mas isso é passado. Hoje, a boa gestão do recurso hídrico é chave para sustentabilidade da indústria de celulose e papel. A evolução tecnológica, a competitividade internacional e o aumento da conscientização da sociedade na defesa dos recursos naturais levaram ao desenvolvimento de processos mais limpos ao longo do tempo. Assim José Oscival dos Santos, diretor de Energia e Meio Ambiente da Klabin, explica a nova mentalidade na gestão do uso da água. Segundo Santos, no passado "os acidentes ambientais eram mais freqüentes pela precariedade da tecnologia disponível e das práticas consideradas como 'normais', nas quais os processos eram mais abertos, com maior perda de produtos químicos e de matéria orgânica que poluíam aos rios", conta. Para Santos, além de se enquadrar em leis mais severas, as empresas têm de adotar práticas de responsabilidade social e ambiental por exigência da própria sociedade. "Os principais fatores determinantes para essa postura são a maturidade da sociedade brasileira e a pressão internacional por melhores práticas, expressas em ações de ONGs como Greenpeace e SOS Mata Atlântica. Já o consumidor consciente cada vez mais evita adquirir produtos que são nocivos ao meio ambiente", afirma. A nova legislação também é apontada por Umberto Caldeira Cinque, gerente de Meio Ambiente da Votorantim Celulose e Papel, como a grande indutora de mudanças. Um exemplo é a Lei 9.433, que abriu o caminho jurídico para a cobrança pelo uso da água, além de institucionalizar a gestão dos recursos hídricos por meio dos Comitês de Bacias Hidrográficas. site da matéria: http://www.revistaagua.com.br/textos.asp?codigo=37 |
Filme “O Aborto dos Outros” estréia em 5 de setembro
Por Andressa Besseler, da Envolverde
“O Aborto dos Outros” é um filme sobre maternidade, afetividade, intolerância e solidão. A narrativa percorre situações de abortos realizados em hospitais públicos - previstos em lei ou autorizados judicialmente - e situações de abortos clandestinos. O filme mostra os efeitos perversos da criminalização para as mulheres e aponta a necessidade de revisão da lei brasileira.
Após três anos de pesquisas, a diretora Carla Gallo reuniu uma equipe para documentar por um período de cinco meses o drama de inúmeras mulheres que estavam prestes a interromper sua gravidez. Estas interrupções, autorizadas pela lei, enquadram-se nas únicas situações permitidas pelo Código Penal brasileiro: casos de estupro ou risco de vida para a mãe. Existe ainda uma terceira situação, eventualmente autorizada judicialmente, que diz respeito às gestações em que uma má formação do feto compromete a sua sobrevivência fora do útero da mãe.
Estreante na direção de longas-metragens, Carla Gallo registrou ainda depoimentos de outras mulheres que recorreram ao aborto clandestino, além de profissionais da área da saúde, em diferentes locais em São Paulo e no Rio de Janeiro. Através de todos os relatos é possível traçar um amplo painel sobre os diferentes motivos que levam as mulheres a essa decisão, bem como as questões morais e religiosas envolvidas.
O filme acompanha, por exemplo, o caso de uma menina de 13 anos desde seu depoimento à assistente social relatando o abuso sexual que sofrera até a interrupção, detalhando toda a espera no quarto do hospital ao lado de sua mãe, bem como os procedimentos médicos efetuados. Uma outra mulher está no sexto mês de gestação e ouvimos o diagnóstico dado pelo médico: o bebê tem problemas seríssimos de má formação que não lhe dão chance de sobrevida após o nascimento.
A maioria dos abortos no país acontece, no entanto, na clandestinidade: em casa, em clínicas ou com o auxílio de uma “mãe de anjo”. Três depoentes no documentário contam experiências em que recorreram a drogas abortivas ou ao auxílio dessa “profissional”.
Em meio aos casos concretos de mulheres que vivem esta situação limite, o filme “O Aborto dos Outros” revela, segundo Dados do Ministério da Saúde em 2007, que 70 mil mulheres morrem por ano no mundo em função de aborto inseguro e que no Brasil, uma em cada quatro gestações é interrompida voluntariamente, totalizando mais de um milhão de abortos clandestinos por ano.
A punitiva lei brasileira não impede na prática que mulheres realizem o aborto. É justamente esse o ponto nevrálgico da discussão: mulheres que decidam interromper sua gestação continuarão a fazê-lo, nas condições que encontrarem, com ou sem atendimento adequado.
A dramática conseqüência da criminalização são os efeitos perversos para as mulheres, como o alto índice de mortalidade materna ou as graves seqüelas de procedimentos clandestinos, indicativos alarmantes de um dos maiores problemas de nosso país na área da saúde pública.
O Aborto dos Outros estreou no 13º Festival Internacional de Documentários É Tudo Verdade (2008), na mostra competitiva, em que levou a Menção Honrosa “pela corajosa abordagem, pela pertinência temática e sensibilidade narrativa”.
O documentário também foi selecionado para a mostra paralela do 36º Festival de Gramado (2008).
Aborto no mundo
Segundo a Organização Mundial de Saúde, anualmente, 75 milhões de gestações são indesejadas, o que indica que 35 a 50 milhões de abortos são induzidos; destes 20 milhões são abortos inseguros. Esses abortamentos causam graves complicações reprodutivas a milhares de mulheres, visto que são feitos em condições precárias sem o mínimo de suporte técnico de qualidade. Deste modo, 70 a 80 mil mulheres morrem por complicações devido ao aborto inseguro, sendo que 95% destes ocorrem em países em desenvolvimento (World Health Organization. Unsafe Abortion, 1998). Isto é, 13% das mortes maternas se devem ao aborto inseguro. O número aumenta na América Latina, onde o abortamento inseguro é o determinante de 21% das mortes maternas (World Health Organization. Unsafe Abortion, 1998).
Aborto no Brasil
Aborto no Brasil
No Brasil, o aborto inseguro é responsável por 250 mil internações no Sistema Único de Saúde para tratamento de suas complicações, sendo a curetagem pós-abortamento o segundo procedimento obstétrico mais realizado no serviço de saúde pública. O que quer dizer que a mortalidade materna por aborto inseguro é bastante significante no Brasil. Em algumas cidades, o aborto inseguro está entre as cinco primeiras causas de mortes maternas, sendo que em Salvador, desde o início da década de 90, é a primeira causa de mortalidade materna anualmente (The Alan Guttmacher Institute, 1994 / Ministério da Saúde).
Vigora ainda o Decreto-Lei de número 2.848, de dezembro de 1940, segundo o qual apenas em duas situações o abortamento é permitido: em casos de estupro ou quando há risco de vida para a gestante. Em 1991, foi elaborado por Eduardo Jorge e Sandra Starling, então deputados, um novo projeto de lei (de número 1.135), que descriminaliza o aborto. Se fosse aprovado, ele retiraria do Código Penal justamente o artigo que se refere à interrupção voluntária da gravidez, que prevê pena de um a três anos de prisão para a mulher que o fizer.
Tal projeto, no entanto, tramitou por praticamente 18 anos e somente em 2008 foi votado. Em 07 de maio, a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara o rejeitou, por unanimidade, com o voto de 33 deputados. Dois meses depois, foi a vez da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados votar – e também de maneira contrária ao projeto de 1991. Nessa segunda votação foram 57 votos a favor da manutenção do artigo no Código Penal e apenas 4 contrários. Com essas duas sessões já realizadas, a possibilidade da proposta ser arquivada é bastante alta. A não ser que haja recursos à decisão num prazo de cinco sessões ordinárias.
Fonte:Agência Envolverde
Mais de 800 jovens disputam vagas no Programa Restaurante-Escola
![]() Autor: Andressa Besseler Programa auxilia na inserção no mercado de trabalho. | Mais de 800 jovens disputam vagas no Programa Restaurante-Escola Jovens vão concorrer às 60 vagas do Programa Restaurante- Escola, uma parceria das secretarias municipal do Trabalho e de Assistência e Desenvolvimento Social com as prefeituras de Lyon (França) e de Genebra (Suíça). Com 802 jovens inscritos, cada vaga do curso de serviços em restaurantes será disputada por 13 candidatos. Os selecionados recebem uma bolsa mensal no valor de R$ 200,00, uniforme, café da manhã e almoço. As aulas práticas e teóricas são ministradas de segunda à sexta, das 8h às 16h e monitoradas por ex-alunos. As inscrições foram realizadas entre os dias 28 e 31 de agosto deste ano. O programa, que está em sua sétima edição, é voltado a jovens carentes de 17 a 20 anos de idade que estejam cursando ou tenham concluído o ensino médio, que morem em São Paulo há, no mínimo, dois anos e tenham renda familiar per capita de até R$ 175,00. Até o final deste ano, os inscritos serão submetidos a duas etapas de seleção. Na primeira, eles terão de fazer uma prova de conhecimentos gerais, matemática e português. Também terão de passar por entrevistas. No curso, eles aprendem a carregar bandejas, servir corretamente uma mesa, preparar pratos e bebidas. Durante as aulas, que têm duração de sete meses, os jovens aprendem técnicas de higiene, estocagem de alimentos, noções de cidadania e, se necessário, ainda têm aulas de reforço escolar. Segundo a coordenadora pedagógica da Fundação Jovem Profissional (entidade responsável pela seleção dos jovens) Regina Célia Gonçalves, o candidato precisa, principalmente, mostrar empenho, agilidade e ser educado. A segunda etapa será realizada entre os dias 23 e 27 de outubro com apenas 150 jovens aprovados. O início das aulas está previsto para fevereiro de 2007. Andressa Besseler - 13 / 09 / 2006 |
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